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1º ano na universidade depois de sair de casa pela perspectiva de duas jovens brasileiras

My First Month – Balancing studies with social activities and self care

As stereotypical of “college life” as it may seem, balancing academics with exercise, sleep, and social activities when in a new environment, is undeniably very difficult. Of course, that is depending on the person. Nevertheless, it is very important that you prepare your mindset before beginning your journey as a university student. Hence, below are a two of the lessons I learned during my first month in university explained.

1- Don’t underestimate the workload

Coming from the International Baccalaureate system, I hoped that the workload in university would not be as heavy, and although it certainly hasn’t been so far, I had not taken into account that I would be completely on my own in another country, thus disregarding the fact that other tasks and responsibilities (such as running errands) would also be added onto my schedule. Now, having my first month in university come to an end, and having midterms around the corner, I realized that there is so much more to university life than I had anticipated. Therefore I learned that organization, in every imaginable aspect of it, is of extreme importance.

2 – Have your priorities straight

A major change for me in university is the fact that I am no longer living with my family, meaning that when I am not with my friends or studying, I am alone — which is something I have yet to become accustomed to. Throughout my first weeks here, I had a difficult time saying no to plans, regardless of whether I was tired, catching a cold, or just knew I needed some time alone; and I now know that that was a result of me not being ready to be alone, since whenever I was, I’d find myself homesick. Although that is completely natural, it eventually got in the way of my sleep, consequently affecting my studying and my exercise routine. With that said, this first month taught me that, yes, social relationships are very important — meeting new people and having connections is essential — yet that cannot be all. If you let it get in the way of your priorities, your life in university becomes unbalanced, and as a result, you can hinder your academic and personal goals without even noticing it.

In brief, when going to university away from home, have your priorities in place and stick to them. It may be difficult in the beginning, but it will pay you in the long run. Join clubs that interest you and may benefit you in your career; and consequently you’ll meet people that share the same passions as you do. Maintain a healthy social life, keeping in mind that you must also be ready to be alone from time to time, and remember anything in excess will not contribute to your wellbeing. Maintain your grades and prioritize your overall mental and physical health. This is, afterall, where adulthood begins.

O Primeiro Ano

Se você, como eu, veio de um ensino médio com poucos alunos, iniciar o primeiro ano em uma nova universidade americana pode ser um desafio. A maioria das universidades são de grande porte, e têm um número alto de undergrads (alunos de graduação).

Eu, na minha orientation, me vi perdida num mar de gente. Eram alunos norte-americanos, internacionais, orientation leaders que nos guiavam pelo enorme campus,  eventos e mais eventos que nos instruíam sobre os próximos anos.

Encontrei a comunidade brasileira na faculdade e me senti mais em casa. Conheci os alunos mais velhos e de outras cidades do Brasil, o que era sempre bom quando a saudade de falar português apertava demais o coração. Mas, não me limitei apenas à este grupo de pessoas. Esta é a minha recomendação: converse, mesmo que de forma superficial e curta, com o maior número de pessoas que puder. Obviamente, se se sentir confortável com isso.

Eu fiz amigos no andar do meu dorm, nas minhas quatro aulas diferentes, na fila do refeitório, e me inscrevi em clubes também. Entrei no International Relations Council (que fazia simulações de Model UN), no grupo da UNICEF, e na revista literária. Fui às reuniões e participei naquele primeiro ano fazendo o que podia. Foi bem divertido, e me deu a chance de experimentar coisas novas, conhecer uma rede importante de pessoas e, acima de tudo, fazer amigos.

É importante ressaltar que, em certos momentos, você vai fazer amigos por acidente. Também os conhecerá por meio de amigos em comum. O importante é estar aberto, e digo isso por experiência própria. Muitas vezes deixei meu lado introvertido dominar a maneira que eu agia com as pessoas, e se eu pudesse voltar, eu tentaria mostrar mais de mim para os outros. Lembre-se: todos ali, os freshmen, estão no mesmo barco. Só parece que todo mundo já achou o seu grupo de amigos para sempre, mas não é verdade. Está todo mundo se encontrando.

Foi difícil me mudar para Boston depois de morar a vida toda em Brasília. De um clima semiárido, um lugar onde as estações são a seca e a chuvosa, para um lugar onde as estações vêm e vão como num filme hollywoodiano. O clima, também, mudou muito. De repente, tive que remodelar meu guarda-roupa – menos shorts e mais casacos. É fazendo que se aprende, e neste caso foi a mesma coisa. Vivendo os primeiros dias do fall semester (primeiro semestre de outono) aqui na faculdade, fui me adaptando aos poucos à vida de morar sozinha. E é definitivamente uma experiência que recomendo a todos que me perguntam sobre fazer faculdade fora.

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